Abelha Repórter

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BRASILIANAS | 28 colmeias de abelhas polinizadoras são furtadas de projeto no Parque da Cidade

Atividade coordenada pela ONG Instituto Abelha Nativa existe há oito anos. "Quem furtou, sabia o que estava fazendo", afirma o gestor da entidade, relatando o furto de matrizes reprodutoras. Prejuízo é estimado em R$ 15 milO meliponário do Instituto Abelha Nativa, que existe há oito anos no Parque da Cidade foi furtado, ao longo de três noites (entre domingo e quarta-feira), e perdeu boa parte das matrizes que permitem a reprodução das espécies sem ferrão, adaptadas ao cerrado, e fundamentais para a polinização de alimentos e o bom desenvolvimento do meio ambiente. O local é usado para pesquisas de conservação ambiental. "Dá vontade de chorar", afirmou à "Brasilianas" o melicultor Luiz Lustosa, 69 anos, presidente da ONG que leva o nome do instituto e que cuida do espaço, cedido pelo GDF há oito anos. "É um absurdo o que aconteceu aqui. Quem invadiu o espaço sabia o que estava fazendo e escolheu as caixas específicas. Isso parece coisa de melicultor safado, invejoso", vociferou Lustosa. "Se queria, bastava pedir. Eu dou, nem cobro nada." O meliponário do Instituto Abelha Nativa existe há oito anos no Parque da Cidade | Foto: Divulgação Entre as perdas estão 12 colmeias de abelha Jatai amarela (Tetragonisca angustula), 13 colmeias de Mandaguari (Scaptotrigona postica) e duas colmeias de Uruçu Amarela (Melipona rufiventris), além de uma colmeia de abelha Marmelada (Frieseomelitta varia). Lustosa estima em cerca de R$ 15 mil o valor das colmeias furtadas. "Foram furtadas as grandes matrizes (multiplicador de abelhas). Não sobrou nenhuma matriz de Jataí. As de Uruçu ele levou as que estavam mais fáceis, numa prateleira, mas as matrizes foram preservadas. As Mandaguari sobraram um pouco, porque nós tínhamos mais unidades", contabiliza o melicultor. "Brasilianas" questionou ao melicultor sobre os possíveis destinos para as colmeias furtadas. "O ladrão pode tentar vender as caixas (que, no entanto, são numeradas e identificadas), pode dividir as colmeias ou mesmo destruir e vender os favos separadamente. Realmente, não sei o que ele pretendeu fazer." Luiz Lustosa afirma que não foi uma única pessoa quem fez o furto. "Aqui tem cinco câmeras. Ele buscou pontos cegos e repassou as caixas por cima do alambrado, por isso acredito que ele estava em grupo. "Não dá pra uma pessoa só levar tudo isso... é coisa programada." Denúncias podem ser feitas ao Instituto O Instituto Abelha Nativa acredita que pode recuperar parte das colmeias furtadas, pois as caixas têm pinturas específicas e são numeradas. As colmeias de Jatai tem marcas e numeração (J2) (J3) (J5) (j9) (J1) (J12) (J14) (j16) e outras quatro caixas de cor amarela. As caixas de Uruçu também tem identificação (U) e as caixas de Mandaguari tem as marcas (SP). As denúncias podem ser feitas diretamente ao Instituto pelo WhatsApp (61) 9 8133.9110 ou pelo Instagram da entidade. Apesar de ter registrado ocorrência na Polícia Civil, até o fechamento desta edição o Instituto não havia sido procurado pelos policiais. Atividade coordenada pela ONG Instituto Abelha Nativa existe há oito anos. "Quem furtou, sabia o que estava fazendo", afirma o gestor da entidade, relatando o furto de matrizes reprodutoras. Prejuízo é estimado em R$ 15 mil

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Meldoyá: O Sonho Baiano de Preservar as Abelhas Nativas e Valorizar a Biodiversidade

No coração do Recôncavo Baiano, no município de Jaguaripe, um projeto tem chamado a atenção por sua dedicação à preservação das abelhas nativas sem ferrão e ao fortalecimento da biodiversidade brasileira. A Meldoyá, idealizada pelos irmãos biomédicos Caio e Luisa, nasceu do desejo de cuidar das colmeias nativas do sítio da família e, ao mesmo tempo, encontrar formas sustentáveis de tornar a propriedade produtiva.

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O amor pelas abelhas sem ferrão: a história do Meliponário Frutuoso

O universo das abelhas sem ferrão tem conquistado cada vez mais corações, e a história de Eder Frutuoso é um exemplo de paixão que floresceu a partir de um encontro inesperado. Natural de Leoberto Leal, uma pequena cidade no interior de Santa Catarina, Eder cresceu em meio à vida simples do campo, mas foi na cidade de Brusque que ele descobriu algo que mudaria sua vida: as abelhas sem ferrão.

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Apicultura Levy: Qualidade e sustentabilidade no sudoeste do Paraná

"A apicultura sempre fez parte da minha vida, mas só a partir de 2010 comecei a encarar o trabalho com as abelhas de forma profissional, transformando a atividade em um negócio rentável", conta José Paulo, sócio fundador da Apicultura Levy. Desde então, ele tem se dedicado não só à produção de mel de alta qualidade, mas também ao desenvolvimento de outros produtos apícolas como extrato de própolis e cremes terapêuticos, que têm ganhado cada vez mais a confiança dos consumidores.

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Neste Dia Mundial das Abelhas, Descubra Como Elas Podem Mudar a Sua Vida

No dia 20 de maio, o mundo se une para celebrar o Dia Mundial das Abelhas, data criada pela ONU para conscientizar sobre a importância vital desses polinizadores para a segurança alimentar, a biodiversidade e o equilíbrio ambiental. Mas, além do papel ecológico, as abelhas também têm um impacto profundo no bem-estar físico, mental, emocional, espiritual, social e financeiro das pessoas — especialmente por meio da apicultura e da meliponicultura.

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Ela largaria tudo pelas abelhas: Sarah, a bióloga que sonha transformar a meliponicultura em política pública no Estado de São Paulo

Por trás de cada pesquisa científica, existe uma história de paixão, persistência e propósito. A da Sarah é assim: uma mulher criada no interior de São Paulo, que cresceu parando no caminho para salvar lagartas, encantada com cada manifestação da vida natural. Hoje, ela é mãe da Júlia, uma menina curiosa de oito anos, que já compartilha da mesma sensibilidade da mãe.

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